Em Portugal existem centenas de trabalhadores a quem não é reconhecida protecção da lei a nível laboral e civil. Esta situação não se deve a questões do foro legal mas sim culturais, sociais e morais. Embora exista um grande número de clientes a recorrer aos seus serviços, a sua profissão ou o negócio em que está inserida são considerados ilegais. Numa sociedade de serviços, onde tudo pode ser comprado e vendido, reclamam que o seu tipo de trabalho é apenas mais um entre muitos. Por isso, à semelhança do que já aconteceu noutros países, reivindicam o fim da discriminação, requerem a mudança na lei e reclamam o poder social que lhes é negado. São os trabalhadores do sexo e principalmente exigem o direito a serem ouvidos.