Durante séculos, a Citânia de Briteiros foi designada pelo povo do concelho de Guimarães como "Cidade Morta". Nos anos 70 de 1800, Francisco Martins Sarmento, um vimaranense erudito, decidiu abordar a Cidade Morta, pela primeira vez, com os mais rigorosos métodos da Arqueologia. Martins Sarmento identificou os oito séculos em que a dita Cidade Morta fora viva, descobriu e escavou outros castros no Norte de Portugal, recolheu peças preciosas que compõem, até hoje, o acervo central do Museu da Sociedade Martins Sarmento, e impressionou a comunidade científica internacional com os seus métodos inovadores. Uma visita guiada por Gonçalo Cruz, o arqueólogo responsável pela Citânia de Briteiros.